sexta-feira, 8 de junho de 2012

Ponto de fuga (no metro)

Gostava de um dia poder andar a pé pela linha do metro e explorar a escuridão dos túneis que passam por baixo de Lisboa.

Questiono-me muitas vezes sobre onde irão dar as portas e reentrâncias que vemos passar por nós a cento e duzentos à hora quando espreitamos pela janela da carruagem. Muitos estarão prontos para dizer que o mais certo é serem portas de arrecadações ou de acesso a compartimentos técnicos, cheios de botões e luzinhas a piscar que servem para uma ou outra função qualquer.

Eu cá acho que são entradas para túneis secretos que em tempos serviram para transportar materiais ilícitos, como livros proibidos, artefactos mágicos ou esferas de sonhos esquecidos. Ou então são portais para outras dimensões por onde podemos atravessar para a Terra do Nunca, o País das Maravilhas ou as cidades perdidas dos contos de Lovecraft...

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