quarta-feira, 22 de julho de 2009

Rapunzel e o sacana

A propósito da imagem do meu penúltimo post, alguém sabe porque é que o Príncipe na história da Rapunzel não tem nome?

Aliás, porque é que nunca sabemos o nome dos príncipes destas histórias? Se não me engano, nem o da Rapunzel, nem o da Branca de Neve, nem o da Bela Adormecida (ela chama-se Aurora), nem o da Cinderella, têm nome.

Se calhar são todos o mesmo... O sacana!

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Genial! Banda desenhada cantada!



Este vídeo é de La Blogotheque (obrigado Miguel), um site onde podem encontrar dezenas (serão centenas?) de vídeos fabulásticos de bandas a tocar em sítios insólitos, como o Metro, um café ou dentro de um carro.

Vale a pena espreitar.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Francesinha no Porto

Também no Porto, é claro que uma das primeiras coisas que fiz quando lá cheguei foi comer uma francesinha. Do género que se come em qualquer restaurante, não das outras, ok?

Mas não nos desviemos da conversa. Como dizia eu, mal chegámos ao Porto, eu e a minha Inês fomos a este sítio:
Tomei a liberdade de acrescentar um ou outro pormenor ao logotipo do restaurante.

Quanto à francesinha, posso dizer que o molho era excelente, mas as batatas fritas... nem por isso.

Para mim, o melhor sítio para francesinhas continua a ser a Confeitaria Cunha.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Autocarro no Porto - O fenómeno Tony Carreira

Este fim-de-semana passei pelo porto.

No autocarro, entre a Avenida dos Aliados e Serralves, tirei estes "bonecos" com o telélé.









Depois de passar pela Casa da Música, o autocarro começou a descer a Avenida da Boavista onde, do lado direito da estrada, se estendia uma interminável fila de gente. (Entretanto dei o meu lugar a uma velhinha e parei de tirar fotos)

Aos bocadinhos começou a escalar um estranho burburinho dentro do autocarro.

"bzmz zxhb blony carreira." - Parecia dizer uma mulher, enquanto se inclinava com um ar simultaneamente comprometido e excitado para o homem ao lado dela.

"TONY CARREIRA!!!" - Gritou a mulher da frente.

E pronto. Acabaram-se os comentários segredados discretamente para o parceiro do lado.

"Pois é, o TONY BAI TOCAR NO BEÇA! Ai, balha-me deus!"

"E aquela gente toda na fila... Ah se eles soubessem..."

"Se soubessem o quê?"

"É c'o Tony Carreira só bai tocar às dez e meia. antes disso bêm outros pra fazer a introduçon."

"Aahh..." - Suspirou o autocarro em uníssono.

Entretanto, passados alguns quarteirões, o autocarro passou finalmente perto do Estádio do Beça. Ao sol, milhares de pessoas esperavam pacientemente pela hora de abertura das portas. Idosos, crianças, adultos e adolescentes. Nunca vi um público com faixas etárias tão variadas.

Uns levavam o farnel, outros a Playstation portátil, mas estavam ali todos para o mesmo...

Como surgiu o fenómeno Tony Carreira, alguém sabe? Porque é que é diferente?

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Misturar as águas

Ontem em conversa com um irmão, referimos as chamadas "zonas mortas" que estão a aparecer nos oceanos e grandes lagos de todo o mundo em número e dimensão cada vez mais alarmantes.

Para quem não sabe, as zonas mortas são áreas aquáticas com níveis de oxigénio tão reduzidos que a vida marinha é insustentável.

Julga-se que a principal causa para o desenvolvimento destas zonas é o despejo de fertilizantes químicos e esgotos urbanos junto à costa. Estes despejos provocam um aumento de nutrientes químicos na água que, por sua vez, contribuem para o desenvolvimento descontrolado de algas nocivas. Além de produzirem toxinas naturais, quando estas algas morrem, o processo de decomposição consome grandes quantidades de oxigénio, criando "zonas mortas".

Qualquer animal que entre nesta bolha hipoxica, morre sufocado...

Segundo o Anuário GEO, publicado em 2004 pelo Programa Ambiental das Nações Unidas, no ano anterior existiam 146 zonas mortas no mundo. Desde então, o número aumentou para mais de 400, tendo algumas delas vários milhares de Km2. A zona morta do Golfo do México, por exemplo, tem entre 6000 e 8000 m.n.2 (milhas náuticas). (A dimensão desta zona varia todos os anos e várias fontes apresentam números diferentes)

As zonas mortas podem ser recuperadas. A cessação ou redução radical do despejo de fertilizantes químicos já fez com que algumas áreas hipoxicas voltassem a sustentar vida animal.

Mas o mais interessante é que fenómenos naturais que nós consideramos catastróficos, como um tsunami ou um furacão (é o caso do Furacão Dolly), podem ser uma forma do sistema imunitário do planeta lidar com a situação. Ao sacudirem o mar, voltam a inserir oxigénio na água e reduzem a área das zonas mortas por onde passam.

Podem ver mais informação aqui e aqui e aqui. Ou simplesmente fazer uma busca no google. Informação não falta.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Manel vai à têvê

A propósito do Mercadinho de Solstício que a Fábrica das Artes organizou no CCB, no passado dia 20 de Junho, fui caçado pelo programa "Crianças, vamos sair!" para uma breve entrevista.


Aqui está o resultado...






O programa passa todas as semanas na SIC Mulher.


Podem ver o episódio completo aqui:
http://sic.aeiou.pt/online/video/programas/crianca-vamos-sair/2009/7/teatro-.htm
No dia anterior ao Mercadinho de Solstício fui também entrevistado para a Antena 1/RDP África.

Mas não tenho a gravação dessa entrevista, o que é pena, porque o entrevistador resolveu perguntar-me "porque é que o Manuel deixou o jornalismo?".

Gostei de responder a essa pergunta. Hehe...

Juro que não fui muito bruto com os meus colegas jornalistas... só com a profissão, ok?