sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Se não havia nada, como é que surgiu alguma coisa? - Pt.1

Como referi no post de ontem, algumas das fotografias que tenho tirado nos últimos anos foram usadas para ilustrar dois livros publicados pela Fundação Centro Cultural de Belém sobre o trabalho da Fábrica das Artes, o projecto educativo do CCB.

O primeiro destes livros, "Se não havia nada, como é que surgiu alguma coisa?", é uma reflexão sobre o ciclo “Pensamento, Filosofia e Contemplação Artística”, decorrido na Fábrica das Artes em 2012, e é constituído por quatro textos principais da autoria de Madalena Wallenstein, Rita Pedro, Ana Silvestre e Maria Gil (em nome do Teatro do Silêncio).

As imagens usadas são, acima de tudo, fotografias tiradas por mim e alguns dos intervenientes do ciclo (Rita Pedro, Pedro Silva, Ana Silvestre e Rodrigo Pereira) no decorrer das actividades sem que na altura tivéssemos consciência de que iriam ser publicadas num livro. O que não foi muito bom.

Da parte que me toca, entre as fotografias pelas quais sou responsável, confesso que há coisas de que me orgulho, coisas que nem por isso e coisas de que não gosto. Mas aprendi com todas elas (as boas e as más). E isso é muito bom.



Esta foto, ao contrário da maioria das outras, foi tirada propositadamente para o efeito e, talvez por causa disso, acabou por ser seleccionada para a capa.


Independentemente das imagens, o livro em si é muito, muito interessante, especialmente para pessoas que trabalhem nas áreas da educação e/ou da filosofia.

Está à venda no CCB e podem ver mais informação aqui.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

739 dias depois

Já lá vão 739 dias desde a última vez que publiquei alguma coisa aqui no blogue (as publicações automáticas do Bookdepository não contam).

Poderão por isso assumir que fui raptado por extraterrestres, que fui engolido por um vulcão, ou que caí para dentro do buraco interdimensional que está no fundo da sanita lá de casa. Ou, no caso dos mais razoáveis entre vós, simplesmente achar que sou preguiçoso.

A verdade é que fui raptado por extraterrestres que me atiraram para dentro de um vulcão na Nova Zelândia (porque acharam que eu era preguiçoso) e emergi no outro lado do mundo, no buraco interdimensional que está no fundo da sanita lá de casa.

Mas isso já foi há muito tempo e, entretanto, tenho continuado a fotografar outras coisas (infelizmente os extraterrestres não me deixaram levar a máquina).

Acima de tudo, tenho fotografado em trabalho (nomeadamente espectáculos e oficinas da Fábrica das Artes do CCB ou imagens para o programa de actividades), o que me obriga a praticar com regularidade. Mas, por outro lado, isso levanta questões sobre quais as fotos que posso publicar ou não visto que, apesar do crédito ser meu, os direitos de imagem não são (em alguns casos são do CCB, noutros são dos artistas fotografados).

Por causa disso, tenho hesitado em publicar a maioria das coisas que tenho feito recentemente, o que na prática tem resultado em não publicar nada.

No entanto, uma vez que muitas dessas fotos já foram publicadas noutros suportes (programa de actividades do CCB, sites do CCB e de artistas, blogue da Fábrica das Artes e dois livros publicados pela Fábrica das Artes de que falarei noutro post), não haverá certamente problema em mostrá-las aqui.

Assim sendo, aqui fica a primeira:

Centro Cultural de Belém
(c)CCB/Manuel Ruas Moreira
Esta fotografia foi originalmente publicada no programa de actividades do CCB e no programa da Fábrica das Artes (Janeiro a Março de 2013) para divulgação das oficinas de férias da Páscoa intituladas "Casa CCB".