segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Review: Ser Espiritual


Ser Espiritual
Ser Espiritual by Luís Portela

My rating: 1 of 5 stars



Num livro que apresenta o subtítulo "Da evidência à ciência", é estranho que seja tão difícil encontrar qualquer "evidência" ou "ciência" nas suas páginas. O subtítulo deveria dizer "da teoria à pseudociência".

De uma maneira geral, o autor discorre sobre alguns conceitos interessantes, mas fá-lo de tal maneira que os torna absolutamente desinteressantes, não só pela maneira como escreve, como pela forma como defende as suas ideias: A lógica falaciosa que aplica regularmente; as referências vagas e recorrentes a "alguns estudos", "alguns autores", "alguns cientistas" para reforçar as suas teorias mal fundamentadas (o leitor atento perguntar-se-ia "quais estudos? Quais autores? Quais cientistas?"); a referência (nos raríssimos casos em que isso é feito) a estudos que são altamente questionáveis (por exemplo, "estudos" com recurso à hipnose e que o autor refere indirectamente como sendo um "método científico"...); o discurso em tom factual sobre questões para as quais não há quaisquer fundamento científico (reencarnação, recordações de vidas passadas, poderes extra-sensoriais, etc., etc.).

Acima de tudo, o meu maior problema com este livro é que se apresenta como sendo baseado em "evidência e ciência", mas cujo autor (médico e professor universitário, ainda por cima) parece não ter qualquer compreensão sobre o que são princípios científicos.

Se querem escrever sobre o "ser espiritual" de um ponto de vista científico, então, por favor, utilizem fundamentos científicos para o fazer.



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segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Aventuras e desventuras de Manelinês - Férias em Proença-a-Nova (4ª parte)


E pronto. Aqui ficam as últimas três fotos das nossas férias em Proença-a-Nova. Esta primeira foi tirada em Figueira, uma das Aldeias do Xisto que estão a ser mais ou menos recuperada naquela zona. Digo "mais ou menos" porque, segundo um morador de lá que conhecemos durante o nosso passeio, alguns proprietários (os mais endinheirados, para variar) estão a ser favorecidos em relação a outros pelos responsáveis do programa de recuperação. Ou seja, a recuperação patrimonial do concelho é só para alguns... Nada de novo, portanto.


Estas últimas duas foram tiradas no parque eólico de Já-não-tenho-a-certeza-mas-acho-que-era Picoto da Espadana.


Para terem uma ideia do tamanho destes geradores eólicos, aquele pontinho vermelho pequenino na base do moinho é a Inês.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Aventuras e desventuras de Manelinês - Férias em Proença-a-Nova (3ª parte)


A série dedicada às férias em Proença-a-Nova está quase a terminar.


Hoje deixo-vos com as últimas tiradas à minha Inês no passeio em Alvito da Beira.

Até amanhã.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Aventuras e desventuras de Manelinês - Férias em Proença-a-Nova (2ª parte)


Estas fotos da minha Inês foram tiradas durante um dos nossos passeios em Proença-a-Nova. Este pedacinho de Nirvana fica perto de Alvito da Beira no meio de um de vários passeios pedestres que se pode fazer no concelho.


 O passeio durou quase seis horas e a única coisa que tornou o calor suportável foi podermos dar mergulhos ocasionais (com roupa e tudo) no riacho que acompanhava o percurso.


Com mais de 40º à sombra, qualquer poça de água parecia, para nós, uma dádiva dos deuses (à escolha do freguês), mas este sítio era realmente divino. A Inês até pode parecer a Ofélia nestas fotos, mas se a Ofélia estivesse tão feliz como nós estávamos neste(s) dia(s), os poemas do Shakespeare teriam certamente um desenvolvimento menos trágico.


 Amanhã há mais.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Aventuras e desventuras de Manelinês - Férias em Proença-a-Nova (1ª parte)

Com o Inverno pacientemente a preparar-se para nos emboscar já ao virar da próxima esquina, esta poderá não ser a melhor altura para partilhar fotos das nossas férias do Verão.

Mas visto que "agora" é uma palavra bem mais simpática e amigável do que "nunca", pode ser que afinal esta seja mesmo a melhor altura para partilhar fotos das férias do Verão. Portanto, que se lixe o Inverno (e a Troika, claro).


Hoje, porque gosto muito de vocês, levam com os pés. Ou seja, deixo-vos só com um cheirinho (em sentido figurado, claro. Tanto quanto sei, ainda não é possível fazer upload/download do chulé...) de um dos muitos passeios que fizemos pela zona de Proença-a-Nova (neste caso, perto da praia fluvial de Alvito da Beira). A necessidade constante de colocar os pés dentro de água (com ou sem sapatos) devia-se aos amenos 42 graus à sombra com que fomos gentilmente incinerados no dia em questão.


Garanto-vos que amanhã publico fotos com vistas mais apelativas.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

A gata que veio do espaço


Desde o primeiro dia em que habitámos a nossa casa nova, começámos a ser visitados por este ser do espaço. Não sabemos de quem é, mas julgamos ter donos porque está bem alimentada e é ultra-sociável.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Vida de insecto

Hoje resolvi voltar a brincar com as lentes macro. Fui ao Jardim das Oliveiras e tirei alguns retratos à fauna que por lá andava.



Infelizmente, só consegui fotografar estes dois exemplares. Parece que hoje foi dia de greve de micro-transportes e a grande maioria dos insectos que habitualmente populam a relva e as cascas das árvores deste jardim não conseguiram chegar ao trabalho.

Aparentemente, o automóvel também não é alternativa porque os escaravelhos e os bichos-da-conta cortaram relações com as formigas e só elas é que sabem conduzir. Além disso, dizem que há um problema qualquer de distância entre o banco e o volante. Não percebi bem.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Fotos da minha janela, nº34

Esta já tem algum tempo, mas visto que já não vou poder tirar mais Fotos da Minha Janela da casa nos Anjos (mudei-me este mês, por isso agora passo a tirar Fotos da Minha Janela da casa na Ajuda) aqui fica uma para a despedida.


segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Experiência macroflorida (AKA o post piroso)


Sim, eu sei, estas fotos são um bocadinho pirosas. Mas publico-as na mesma porque comprei no ano passado um kit de lentes macro e queria partilhar algumas experiências que fiz com o dito cujo. Melhores fotos virão.

domingo, 10 de novembro de 2013

Um bocadinho de sol a preto e branco

Entre o trabalho em casa e o trabalho no trabalho, não tenho tido tempo nem cabeça para sair à rua à caça da melhor fotografia do dia. Por isso, as fotos mais recentes têm sido todas tiradas no CCB, ora de manhã à chegada, ora à tarde à saída, ora durante os bocadinhos de pausa para café.

Não sei porquê, mas ultimamente, ao olhar para a arquitectura do CCB, tenho tido mais vontade de fotografar a preto e branco do que a cores. Se calhar é por causa do Inverno a aproximar-se (apesar de hoje até estar um dia bastante solarengo). Não sei.


quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Reflexo do homem sombra


Heh. Gosto de fazer estas brincadeiras de trocar o Norte às coisas.

Já agora, se uma sombra é a ausência de luz e o reflexo é causado pela luz a bater numa superfície e a voltar para trás, então o reflexo de uma sombra é o reflexo do nada.

E se o nada é nada, então o que é o reflexo do nada?

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Carreira 23 para Sejalá Ondefôr

Há muitos tempos atrás, num daqueles tempos em que o Casimiro ainda passeava pelas ruas de Lisboa, a carreira 23 da Carris não ia do Desterro para Algés. Nessa altura, ainda não existiam autocarros, só eléctricos, e o 23 era um veículo especial.

Agora, se pararem à beira do rio num dia de nevoeiro, algures entre Alcântara e Belém, é possível que consigam vislumbrar a antiga paragem do 23 no mesmo local onde antes se apanhava o carro eléctrico para a Aerodoca de Almada. Já quase ninguém se lembra, mas a Aerodoca foi, na altura, o maior centro de transportes do país, com perto de uma centena de partidas de Dragão ou Navio Espacial diariamente.

Esse tempo já se foi.

Com ele, foi-se também o velho 23 e o percurso que fazia, mergulhando no rio rumo a Oeste, passando pelas paragens Subtejo 1 e 2, Travessa do Mergulho e Forte de São Lourenço do Bugio, antes de fazer meia volta para Este, levantar voo e aterrar na estação de Orvalho Flutuante. A partir daí, os passageiros tinham de percorrer algumas dezenas de metros em nuvens especialmente preparadas para poderem então chegar à Aerodoca e partirem para locais tão famosos como as cidades perdidas de Sejalá Ondefôr ou Jálátive Manamelembroondié.



terça-feira, 5 de novembro de 2013

Vantagem da bicicleta


Andar de bicicleta em Lisboa tem vantagens e desvantagens. Às vezes, as desvantagens são mesmo chatas: subidas intermináveis com inclinações de noventa e tal graus, estradas repletas de buracos de profundidades variáveis (alguns com acesso directo à Nova Zelândia), frio (no Inverno), chuva (idem), taxistas mal dispostos, carris de eléctrico treinados especificamente para nos pregar rasteiras e famílias inteiras (incluindo o cão, o gato, o periquito, o peixinho de aquário, o farnel e a máquina de lavar loiça) que não têm mais nada que fazer do que ir passear e fazer piqueniques no meio das ciclovias.

Mas, carambra! Por vezes a paisagem parece do outro mundo.

Só que não é.

É mesmo deste mundo e está mesmo aqui ao pé de casa.

Só esta vantagem é maior do que todas as desvantagens.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Depois das obras

Exactamente um ano e dois meses depois da minha última publicação, depois de muitas aventuras e algumas (poucas) desventuras, depois de mais uma (a última?) mudança de casa, cá estou eu novamente a furar o espaço internáutico com novas baboseiras.

Terminadas as longas obras que permitiram a já referida mudança, esta pareceu-me ser uma altura apropriada para me deixar de merdas e voltar a dar vida à Esfera de Sonhos. Mas desta vez, ao contrário do ano passado, não faço promessas. Por isso mesmo, como poderão confirmar, alterei as regras do blogue impostas por mim a mim próprio para algo mais flexível.

Uma das coisas que vão mudar é que não vou estar tão preocupado em publicar imagens do próprio dia. Ou seja, as fotos publicadas aqui tanto poderão ter sido tiradas há um bocadinho, como há um bocadão.

Por hoje, aqui fica uma tirada há um bocadinho no CCB.

Mais virão. Até amanhã.