domingo, 1 de agosto de 2010

Em mudanças

Estou em mudanças. No mesmo dia que marca a passagem de quatro anos espectaculares na casa da Calçada do Tijolo, vamos abandonar o Bairro Alto e mudar para o Bairro de Inglaterra (perto dos Anjos).
Ao fim de vários dias a empacotar caixotes, a desmontar armários e a carregar tralha atrás de tralha, já estou todo partidinho... em bocadinhos muito, muito pequeninos. Doi-me tudo. Até me doem as pontas dos dedos enquanto escrevo isto.
Mas amanhã vai doer ainda mais. Começamos a esvasiar a casa às 8h da manhã e depois vamos ter de carregar tudo para a casa nova... num 4º andar sem elevador.
Uma coisa é certa, quando nos deitarmos no domingo à noite, vai parecer que o João Pestana nos atirou com o saco todo e tirou o resto da noite para ir beber uns copos com os amigos.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Showcase de teatro

Hoje, amanhã e sábado, o Estudio John Frey Para Actores, apresenta uma composição de cenas e monólogos, trabalhados pelos actores que participaram no curso de 2009/2010.

A minha Inês é uma das actrizes. Consequentemente, não haja qualquer dúvida nem hesitação, vale mesmo a pena ir ver.

É às 21h30 no Auditório Camões (Picoas) e a entrada é livre.

Podem ver o mapa do local aqui.

Vamos lá!


domingo, 11 de julho de 2010

Rabiscos ao calhas #13

Com o regresso da Esfera de Sonhos, não podia faltar muito para estarem também de volta os Rabiscos ao Calhas.

Hoje deixo-vos mais um ET do planeta longínquo de Triblectorim. Este pertence a uma espécie aquática que vive em pequenas aldeias submersas.
Os triblectorianos aquáticos são descendentes dos mesmos antepassados que os triblectorianos da superfície.
Há 2,25 milhões de anos atrás (cada ano triblectoriano corresponde, mais ou menos, a 1,23 anos terrestres. Façam as contas se quiserem) um desses antepassados, o intrépido Boub 'da Kwort (Bobo para os amigos), achou que era capaz de ser boa ideia dar uma espreitadela à tona de água. Virou-se para os amigos e disse:
- Malta, bóra lá acima dar uma espreitadela à tona d´água!
- Pá, lá em cima é uma seca, pá. Tá-se bem aqui.
- Mas bóra lá.
- Não.
- Sim!
- Não.
- Sim!
- Err… Não.
- Prontos. Tá bem. Vou sozinho. Mas fiquem a saber que não gosto mais de vocês.
E foi assim que começou a grande aventura evolutiva (ou não) dos triblectorianos da superfície.
Os aquáticos lá ficaram e 2,25 milhões de anos mais tarde nasceu o Grewnd p’Larma (Palerma para os amigos), que podem agora ver nesta ilustração. O Palerma gosta de salsichas de vrootvroot (uma espécie de peixe muito comum nos oceanos de Triblectorin), de recortar o jornal do pai para fazer colagens e de filmes de terror (o seu favorito é o “Invasores do Outro Mundo 2 – O Monstro do Planeta Terra”).

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Harry Potter e a Ordem dos Pobrezinhos

Já lá vão oito meses desde a última vez que aqui escrevo. Fiz a festa de aniversário do blog em Outubro do ano passado, apaguei as velas, comi o bolo, lancei os foguetes, apanhei as canas e fiquei à espera das prendas... até hoje...

Bom. Cá estou eu outra vez e, para (re)começar, o assunto do dia é o seguinte:

Hollywood agora quer que tenhamos pena deles... coitadinhos.

Os estúdios têm andado nos últimos meses a dar a ideia de que até filmes como os Harry Potter dão prejuízo. Podem ler sobre isto aqui http://www.deadline.com/2010/07/studio-shame-even-harry-potter-pic-loses-money-because-of-warner-bros-phony-baloney-accounting/.

Segundo a contabilidade da Warner Bros., no final das contas o último filme do Harry Potter está ainda a dar um prejuízo de $167 milhões... As contas parecem todas muito certinhas (apesar de algumas despesas serem totalmente absurdas. $131 milhões só em despesas de publicidade!? Para um filme que já vai na sexta sequela?!).

Mas há um factor que não aparece nas contas. O merchandising.

Há uns anos atrás (não me lembro onde, mas vou tentar descobrir), li um artigo que falava no merchandising em Hollywood e lá lia-se que numa grande franchise como o Harry Potter (o exemplo utilizado no artigo era Os Piratas das Caraíbas) o lucro em merchandise é várias vezes superior ao box office. Tenho ideia de que o artigo falava em 10 vezes superior, mas não tenho a certeza.

A minha questão é: o que será que os estúdios pretendem com esta campanha dos pobrezinhos?