terça-feira, 15 de setembro de 2009

Rabiscos ao calhas #12 (Personagens alados)

E pronto. Cá fica o último desta série de personagens alados... pelo menos por enquanto.

Queria mostrar muitos mais, mas perdi grande parte da bonecada que tenho feito ao longo dos anos. Parece que os rabiscos com asas... bom... voaram.

Este foi feito durante um almoço, quando ainda exercia aquela profissão que teimam em chamar "jornalismo".


sábado, 12 de setembro de 2009

Rabiscos ao calhas #11 (personagens alados)

Pensei que tinha mais desenhos de malta com asas... a grande maioria deve ter desaparecido juntamente com um monte de outros rabiscos durante uma das minhas frequentes mudanças de casa.

Enfim. Aqui fica um mais recente.

Eu sei que já tinha mostrado este antes, no meu anterior blog. Por isso, para não me começarem a chamar batoteiro, tomem lá mais um:


Não sei onde está o original deste último desenho. Se não me engano, dei-o a uma amiga, mas não tenho a certeza.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Rabiscos ao calhas #10 (Personagens alados)

A minha veia de desenhador só aparece ocasionalmente. Por vezes passo meses e meses sem tentar rabiscar nada. Outras vezes, as tentativas não correm bem e, portanto, deixo passar mais meses e meses.

Pelo contrário, quando as tentativas são bem sucedidas entro muitas vezes em fases compulsivas em que tenho de rabiscar todos os papeis, papelinhos e papelotes que me aparecem pela frente.

Esta cadência sazonal da minha queda "desenhística" faz com que os próprios temas daquilo que rabisco sejam também cíclicos.

Já tive o período dos dragões (como puderam ver num post antigo), já tive o período das experiências de perspectiva (acima de tudo com objectos e edifícios) e tive também o período das personagens aladas.

Nos próximos dias vou-vos mostrar algumas das bonecadas que fiz com este último tema.

Para começar, um que fiz há quase 10 anos:

Isto foi numa altura em que comecei a tentar usar os dedos para esborratar o lápis de modo a melhorar os efeitos de sombra... já não me lembrava disto.

Por vezes, o efeito pode ser interessante, mas, outras vezes, parece que torna o desenho mais artificial.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Mas que raio?! Outro blog?!

Estou a planear começar um blog sobre BD em parceria com um amigo. Depois do post de ontem, comecei a pensar que, para aqueles que não gostam de BD, os meus devaneios aos quadradinhos podem ser uma grande estopada.

Assim que abrirmos o blog eu aviso.

Uma das secções que lá irão encontrar chama-se “Mas que raio?!” e vai aparecer com regularidade. A ideia é mostrar algumas das capas mais estapafúrdias que já foram publicadas até à data.

Aqui fica um cheirinho: Detective Comics #241, publicado em Março de 1957.

"Featuring: The Rainbow Batman!"

Será que deixou Gotham e se mudou para São Francisco?

Acrescento: Já agora, quem é daltónico? Eu ou o Robin? Parece-me que o uniforme é cor-de-rosa e não "vermelho", como afirma o puto dos sapatinhos de fada.

P.S. - Não se preocupem. A Esfera de Sonhos vai continuar!

domingo, 6 de setembro de 2009

Dia de Banda Desenhada - Setembro

Esta sexta-feira foi dia de BD. Uma vez por mês (mais ou menos) dirijo-me à Kingpin of Comics (agora Kingpin Books) para levantar o meu carregamento habitual de banda desenhada.

Visto que em Agosto só lá passei a meio do mês, desta vez o carregamento foi mais reduzido, visto que só lá tinha encomendas de duas semanas.

E o que comprei foi:B.P.R.D.: 1947 #2
Argumento Mike Mignola e Joshua Dysart
Arte Gabriel Bá e Fábio Moon

As mini-séries do Bureau for Paranormal Research and Defense são sempre muito boas e frequentemente excelentes. E este 1947 não é excepção.
Para quem não sabe, o BPRD é a agência para a qual trabalha o Hellboy (já devem ter ouvido falar por causa dos filmes). Mas o HB raramente aparece nestes livros e a acção é centrada nas personagens "secundárias" do universo criado por Mike Mignola.
Esta mini-série específica é escrita pelo próprio Mignola e por Joshua Dysart, com arte dos irmãos Gabriel Bá e Fábio Moon. Estes dois desenhadores brasileiros são brilhantes e o seu estilo adequa-se na perfeição aos ambientes exigidos por esta história de fantasmas e vampiros em França no pós-Segunda Guerra Mundial.


Daredevil #500
Por uma catrefada de gente, incluindo Ed Brubaker e Andy Diggle

Agora a Marvel tem a mania de voltar à numeração antiga dos livros só para poderem lançar números comemorativos... Daredevil #500, Hulk# 600, Amazing Spider-Man#600, BláBlá #1000-e-o-raio-que-o-parta, e por aí fora. Na verdade, este deveria ser o número 120 da série actual (que começou a sair em 1998), mas enfim.
Passando por cima desse pormenor, este gigante de 100 páginas é na verdade muito bom. Toda a série tem sido bastante sólida ao longo dos últimos oito anos, quer nas mãos de Brian Michael Bendis, quer nas de Ed Brubaker, e este é sem dúvida um ponto alto.
Esta história vai sacudir bastante o status quo deste título. Bom, na verdade, este é um livro em que o status quo é sacudido com bastante regularidade.
Ah! É verdade. E tem um pequeno conto com desenhos do David Aja. Está vendido!


Promethea, Vol. 3
Argumento Alan Moore
Desenho J.H. Williams III

Esta série é, por vezes, demasiado estrambólica. Mas não deixa de ser interessante. Especialmente no que diz respeito às teorias sobre a relação entre a magia, a ficção, a realidade, o sexo e, bom, na verdade, o tudo. A ler isto, fico com a sensação de que o Alan Moore (um auto-intitulado "mago") está a falar directamente com o leitor em vez de contar uma história.
Outro ponto a favor é a arte fabulástica do J.H. Williams III. Este tipo faz magia com o lápis.




Squadron Supreme: Bright Shining Lights
Argumento Howard Chaykin
Desenho Marco Checchetto, Neil Edwards e Kevin Sharpe

Desde que o J. Michael Straczynski parou de escrever este título, a série tem vindo a piorar drasticamente.
Costumava ser uma história de intriga militar, política e social sobre os efeitos da presença de uma espécie de Super-Homem na sociedade moderna. Agora é mais uma daquelas coisas em que o número de personagens com super poderes aumenta de número para número, ao ponto de se tornar banal.
E, apesar das tentativas de Howard Chaykin, a intriga foi para as ortigas.
Para esquecer.


The Surrogates
Argumento Robert Venditti
Arte Brett Weldele

Uau! Desta não estava à espera. Esta é uma BD de ficção científica que está a ser transportada para o grande ecrã num filme com o Bruce Willis. Por isso mesmo, tenho-a evitado um pouco.
Mas, a conselho do Mário (dono da Kingpin), acabei por trazer o livro para casa e não me arrependi.
Mais um que vale a pena. Uma boa história policial inserida num ambiente SciFi que levanta algumas questões muito interessantes sobre a nossa preocupação constante com a beleza exterior e sobre os perigos da nossa crescente obsessão pela comunicação virtual... como este blog, por exemplo...


Uncanny X-Men #514
Argumento Matt Fraction
Desenho Terry Dodson

Não me lembro de quando foi a última vez que comprei um livro dos X-Men. As viagens no tempo, os clones, os triliões de personagens, as viagens no tempo e as viagens no tempo davam-me dores de cabeça. Não pela sua complexidade, mas pela sua perfeita e crescente estupidez.
Comprei este número porque faz parte de uma história que tem capítulos espalhados por vários livros - "Utopia", uma crossover entre os X-Men e os Dark Avengers - e, até agora, não tem sido nada de especial.
Nem boa, nem má.
Mais bleh do que outra coisa.
No entanto, este quarto capítulo surpreendeu-me. É verdade que não acontece grande coisa, mas é a primeira vez em anos que vejo um escritor a lidar com o Cyclops (líder dos X-Men) como deve ser. Finalmente, alguém mostra convincentemente que o Cyclops é um estratega excepcional. O homem tem um plano! Mal posso esperar para ver qual é.
...só espero que não estraguem tudo no próximo capítulo...

E pronto. Foi só.

Xi... Grande testamento.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

CCB Fora de Si, último episódio

Aqui está o fim da maratona CCB Fora de Si.

Hoje deixo-vos imagens dos Retalhos em Viagem, cinco solos pela companhia Teatro do Frio que decorreram ao ar livre no CCB.

A terceira e a quarta destas imagens foram tiradas por uma colega, as outras por mim.

Solo #1 - "Xavier" (com Vasco Gomes)
Solo #2 - "Caça Palavras" (com Joana Moraes)
Solo #3 - "Mala de instruções" (com Inês Lua)
Solo #4 - "Salomé" (com Rodrigo Malvar)
Solo #5 - "X-Mark" (com Gil Mac)

Neste fim-de-semana de 28 a 30 de Agosto, a Fábrica das Artes do CCB também programou a projecção do filme Kirikou e a Feiticeira, de Michel Ocelot. Foi um sucesso.

Não conseguimos encontrar o filme com legendagem em português e acabei por ser eu a legendá-lo, o que foi uma experiência interessante.

Se quiserem, podem ver aqui o trailer.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

CCB Fora de Si, Episódio 9

E chegámos ao penúltimo post referente ao CCB Fora de Si.

Confesso que não fiz as contas e não estava à espera de publicar tantas mensagens sobre o festival. Mas valeu a pena. Não vos parece?

Hoje vou vos deixar duas imagens do concerto dos Terrakota. Na noite em questão estava sem máquina, por isso tive de me safar com o telemóvel (que por acaso tem tirado uns bonecos bem engraçados durante concertos, como o do Nitin Sawhney).



Eu sei que não dá para ver muito bem os Terrakota, mas o telemóvel não faz milagres (nem tira cafés, por enquanto).
Amanhã será a conclusão desta história: o último fim-de-semana do CCB Fora de Si, com "Retalhos em Viagem" e "Kirikou e a Feiticeira".
Até lá.
P.S. - Para fotos decentes do espectáculo dos Terrakota, aponto novamente para o site do Paulo Martins - Lapsos de Tempo.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

CCB Fora de Si, Episódio 8

Quase a chegar ao fim... Depois de três dias com Hip Hop, casas de papel e candeeiros dançantes, o CCB Fora de Si dedicou o fim-de-semana seguinte (de 21 a 23 de Agosto) a África. Neste contexto, a Fábrica das Artes do CCB convidou os Terrakota (sim, OS TERRAKOTA) a darem um mega-concerto aqui na Praça do Museu.

Mas a presença da banda maravilha não ficou por aí. No sábado 22, o Júnior, o Nataniel Melo e o Davide Rodrigues juntaram-se ao bailarino senegalês Djily Ngom para dar uma oficina de dança Sabar.


Djily Ngom





O bailarino com Nataniel à esquerda e Júnior à direita

Mais uma vez, a adesão foi fantástica. Creio que será seguro dizer que, no ponto mais alto da oficina, estiveram quase 100 pessoas a dançar.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

CCB Fora de Si, Episódio 7

Além das oficinas de Hip Hop e da Cidade Portátil dos Espacialistas, a Fábrica das Artes do CCB programou também dois espectáculos para o fim-de-semana de 14 a 16 de Agosto: uma actuação do Baile dos Candeeiros (companhia Radar 360º) e um concerto dos Tora Tora Big Band.

Ambos os espectáculos tiveram lugar no sábado, dia 15.


O Baile dos Candeeiros abriu a noite


E pôs toda a gente a dançar na Praça do Museu do CCB

Não foi fácil fotografar a actuação dos Candeeiros. A Praça do Museu estava praticamente às escuras e a máquina que utilizei tem uma abertura de lente bastante reduzida. Daí as fotos estarem muito arrastadas. Em alguns dos casos consegui tirar proveito da limitação para brincar com o efeito, mas não foi fácil.

Quanto aos Tora Tora Big Band, o melhor é verem as imagens tiradas por Paulo Martins no blog Lapsos de Tempo.

O Paulo Martins fez uma cobertura bastante completa do CCB Fora de Si e tem imagens fantásticas no blog.

Passem por lá.

Vale a pena.